E se os contos de fada fossem ambientados no Brasil, com personagens com nosso rosto e nossa pele?
É essa a grande magia apresentada pelos clássicos adaptados, lançados pela Mazza Edições. “Rapunzel e o Quibungo”, “Joãozinho e Maria”, “Afra e os três Lobos-guarás” e “Cinderela e Chico Rei”, histórias tradicionais recontadas de um jeito bem brasileiro.
E o recebido desta semana foi o volume CHAPEUZINHO VERMELHO E O BOTO-COR-DE ROSA, uma adaptação de Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho, com ilustrações de Walter Lara.
Como a magia dos clássicos não tem fronteiras, nos sonhos de meninas e meninos brasileiros os personagens têm suas feições e habitam o cotidiano. Foi assim com Chapeuzinho Vermelho, menina que morava com a mãe numa aldeia de casas flutuantes, às margens do rio Negro, na Amazônia. Ao levar uma cesta com tacacá e frutas da região para a avó doente, Chapeuzinho conversa com um boto-cor-de-rosa, fica distraída com as belezas da floresta e tem uma grande surpresa quando chega no seu destino.
A leitura realizada junto com a pequena Clarice foi um mergulho de emoção na cultura amazônica.
Percorrendo igarapés, o cenário da Amazônia vai surgindo como incentivo para conhecer novas espécies da fauna e da flora brasileiras: frutas como tucumã, abiu e camu-camu, o sagui bigodeiro e o macaco-de-cheiro que saltam pela floresta nos galhos da maçaranduba, do cajueiro e da andiroba, enquanto ouvimos o canto do xexéu e do Uirapuru.
Indescritível toda a magia que Chapeuzinho Vermelho e o Boto-cor-de-rosa nos traz.
Mas afinal, neste cenário, quem desta vez salvará Chapeuzinho Vermelho?
Agradecemos à Mazza Edições por mais este presente lindo.
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