Curso de Ecoartesanato promovido no Distrito de Boa Morte (Belo Vale) promove educação ambiental com conhecimento e criatividade.

A atividade já chegou ao Módulo III e acontece através do PEA da Companhia Siderúrgica Nacional.

Lindas caixas decoradas com reaproveitamento de embalagem longa vida confeccionadas durante o curso. Foto: Maria Reciclona

Dando prosseguimento ao Mini Curso de Ecoartesanato disponibilizado aos membros da Comunidade de Boa Morte, distrito de Belo Vale (MG), realizamos o 3º módulo abordando a importância do consumo consciente e descarte correto das embalagens cartonadas "longa vida", além de praticar uma forma criativa de reutilização das mesmas. A atividade está sendo realizada através do Programa de Educação Ambiental (PEA) da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional e contará com mais um módulo ministrado pelo Maria Reciclona.

Alunas reunidas na sede da Associação Comunitária, participando da atividade. 

Criada em 1951 pelo empresário sueco Ruben Rausing, a embalagem “longa vida” foi lançada em novembro de 1952. Nos dias atuais é bastante utilizada, principalmente quando consumimos leite, iogurte, sucos, chás, achocolatado, creme de leite, entre outros. Ela apresenta grandes vantagens como facilidade de transporte e armazenamento, conservação dos alimentos por evitar o contato com micro-organismos, manutenção do aroma do alimento e impedimento da entrada de odores externos, auxíliando em maior tempo de validade do produto acondicionado sem a necessidade de ser refrigerado, entre outras. Mas, apesar de prolongar a vida útil dos alimentos, temos que ter consciência de que toda a produção e pós-consumo gera emissões de carbono, além de se tornar um resíduo que requer técnicas especiais em seu processo de reciclagem.  

Mãos à obra com muita criatividade... 

A RECICLAGEM: composta por 75% papel cartão, 20% de filmes de polietileno e 5% alumínio possui características que lhe conferem grande capacidade de conservação dos alimentos. Mas por outro lado tornam sua reciclagem, apesar de viável, bastante difícil, pois ela apresenta diversos componentes prensados que possuem características físicas e químicas diferentes, o que dificulta a separação dos mesmos. 

Segundo a Associação Compromisso Empresarial para Reciclagem CEMPRE, existem no Brasil, 20 usinas especializadas na reciclagem de embalagem cartonada. Porém, o hábito de reciclar esse tipo de embalagem ainda não é forte por aqui. O seu processo de reciclagem industrial envolve a emissão de gases, consumo de energia, água, etc. Sem contar os outros passos do processo de produção. Assim, a grande quantidade utilizada e o seu descarte no meio ambiente podem gerar grande impacto ambiental e é necessário sempre repensarmos conscientemente sobre o consumo e o descarte desse tipo de material.

A parte teórica do curso trouxe informações e reflexões importantes para o grupo participante. 

Esses e outros tópicos foram abordados e tornaram-se tema de debate durante a parte teórica do Módulo III do curso de ecoartesanato. O momento registrou muito interesse e participação por parte dos alunos inscritos. 

Dedicação à técnica artesanal aprendida durante o módulo III. 

Além de buscarmos abordar novos conhecimentos, como forma de ampliar a consciência acerca da preservação do meio ambiente, neste módulo também reutilizamos várias embalagens que foram transformadas em lindas caixas decoradas para embalar presentes ou armazenar objetos.

Fase da decoração executada com muito capricho...

A técnica compartilhada pela instrutora foi apreciada pelos alunos que usaram toda sua criatividade agregando diversos outros materiais recicláveis na decoração.

O maravilhoso resultado desse módulo, manifesto em satisação e sorrisos...

O resultado do processo de aprendizado e criação foi mais uma vez enriquecedor. E logo, logo estaremos juntos novemente. Até lá!

A instrutora Mazza Pena ao lado das alunas. 

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Esta atividade foi  realizada pelo Núcelo Maria Reciclona, tendo Mazza Pena como instrutora, e supervisão de Ívanor Queiroz Pinheiro - Coordenador de Educação Ambiental da Fundação CSN. Fotos: Mazza Pena e ìvanor Pinheiro